sábado, 13 de junho de 2009

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HISTÓRIA DE DIOGO DE VASCONCELOS

A origem da formação do município de Diogo de Vasconcelos se deu através das “entradas” e “bandeiras” de sertanistas que embrenhavam pelo interior do território de Minas Gerais , já no século XVII, a procura de metais preciosos. Alguns desses exploradores se fixaram na região onde hoje está situado Diogo de Vasconcelos ocupando, inicialmente, a zona rural do município: a região do “Engenho”, próximo da “Fazenda dos Caldeirões”, como é chamada atualmente, e a área conhecida como “Retiro dos Creoulos”, por ter se tornado um reduto de escravos negros. Há relatos de moradores, que por sua vez escutaram de seus antepassados, de que o povoado de Emboque e Miguel Rodrigues se originaram de quilombos.
O Padre Domingos Coelho da Rocha, filho de um fazendeiro da região “do Engenho”, ergueu uma modesta ermida para São Domingos, onde hoje se situa o Santuário. A partir daí começou a formação de um pequeno povoado nas proximidades da capela, que logo ficou conhecido como São Domingos de Gusmão. Da imagem do orago trazida de Mariana, diocese à qual pertencia o lugarejo, derivou-se o nome de S. Domingos de Mariana, como passou a ficar conhecida a região.
O povoado ia crescendo e recebendo mais e mais pessoas dispostas a ocupar e explorar as terras da região e, com a chegada da imagem, a freqüência dos atos religiosos aumentou, levando as autoridades eclesiásticas a conceder, em 22 de Fevereiro de 1754, a Pia Batismal à capela e torna-la filial da Matriz de Sumidouro. Em 18 de Setembro de 1875 foi inaugurado o novo templo, no mesmo local da antiga ermida. Sua construção contou com esforços de muitos moradores, que transportavam os materiais em cavalos e carros de boi.
O povoado foi elevado à categoria de Freguesia por lei provincial n. 2762 de 12 de Dezembro de 1881 e teve sua instituição canônica por provisão episcopal de 3 de Abril de 1884. o território formado compreendia a capela, o cemitério e as fazendas e lugarejos: “Engenho ou Fazenda de Joaquim Alves”, Fazenda dos Caldeirões”, “Garapa do Nicaço”, Retiro dos Creoulos” e “Fazenda Casa Nova”, como são conhecidos atualmente. O primeiro vigário da Freguesia foi o Padre José Maria Porta Crespo.
Como distrito do município de Mariana, a denominação de São Domingos foi mudada para Vasconcelos, pela lei n. 843, de 07 de Setembro de 1923. E em 1928 – pela lei n. 1048, de 25 de Setembro, completou-se o nome para Diogo de Vasconcelos, em homenagem à família do Historiador Diogo Luiz Pereira de Vasconcelos, que contribuiu para a formação da cidade, juntamente com os Carvalho Sampaio, que exerciam grande influência política, social e financeira no lugar.
Um dos primeiros estabelecimentos comerciais da região pertenceu a Antonio de Assis Castro. Os produtos comercializados chegavam de trem até Furquim e de lá eram transportados por tropas de burro.
A agricultura e a pecuária sempre foram a base da economia de todo o município.
O correio foi inaugurado no dia 2 de outubro de 1882, e, assim como as mercadorias comercializadas, as correspondências também passavam por Furquim e então eram trazidas a cavalo para a agência da cidade. Segundo Margarida Pontel da Silva, professora e moradora da cidade, até a década de 1940 as turmas escolares eram separadas de acordo com o sexo e as aulas ministradas em salas de residências, no geral das próprias professoras e eram conhecidas como “Escolas Reunidas”.
Em 1918 a igreja começou a ser demolida para a construção da atual Matriz, que teve sua obra concluída em 1948. mais tarde, dia 5 de Agosto de 1974, foi elevada a Santuário em razão do grande número de fieis, que receberam graças e milagres por intermédio do missionário Padre Arlindo Vieira, que ali faleceu na celebração da missa de 4 de Agosto de 1963 durante a festa do padroeiro São Domingos de Gusmão, que, atualmente constitui a maior celebração da cidade.
A emancipação político-administrativa do distrito se deu pela lei n. 2794 de 30 de Dezembro de 1962 (atualmente comemorada no dia 08 de setembro).
O Sr. Oscar Sampaio de Oliveira ficou como intendente do município, de março a setembro de 1963, quando tomou posse o primeiro prefeito eleito Dr. Dante Guimarães Sampaio.
A luz elétrica foi inaugurada na cidade em 12 de Abril de 1925, por uma sociedade Anônima, em 1967 passou para a CEMIG. Nas comunidades rurais a luz elétrica foi chegando aos poucos, e, na década de 90, ainda havia fazendas com gerador próprio.
A torre de televisão foi instalada dia 5 de Dezembro de 1970. Segundo dados do IBGE, a população do município está diminuindo com o passar dos anos. O fato gerador desta queda, segundo moradores, é a falta de oportunidades de emprego. R Os principais produtos cultivados são o milho, arroz, feijão, café e cana-de-açúcar, na maioria das vezes são culturas de subsistência.
Diogo de Vasconcelos ainda conserva os seus povoados. Não tem distrito devido a falta de crescimento. Os povoados mais importantes são: Miguel Rodrigues e Bela Vista.